Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra, do Centro Hospital Universitário de Coimbra e com a colaboração da Universidade Buffalo, dos Estados Unidos, está a desenvolver um projeto para evitar tantas falhas nos transplantes de rins.
O projeto foi motivado pelo facto de cerca de 50% dos rins “provenientes de daadores falecidos” serem rejeitados para transplante “porque os métodos atuais de classificação de biópsias renais, um meio essencial para o médico decidir se o órgão doado pode ou não ser utilizado, são subjetivos e propensos a erros de avaliação” explicou a Universidade de Coimbra. Esta investigação prevê que entre 10 e 25% dos órgãos passem a ser aproveitados.
Portugal tem uma das maiores taxas de incidência de doença terminal da Europa, e a lista de espera para transplantes é extensa.
Na prática, a investigação trabalha um algoritmo inteligente, que ajude os médicos na avaliação das biópsias renais de doadores falecidos no momento da colheita. Desta forma, conseguem colmatar o erro dos atuais métodos, que são “visuais, semiquantitativos, e por vezes, imprecisos”.
Neste momento, a equipa está a recolher informação junto de doentes, que será aplicada na aprendizagem e no treino do algoritmo.